Além de funcionários, empregados da Empresa de Limpeza Uniao, responsável pela trabalho de higienizaçao do hospital, também fizeram greve. Eles interromperam as atividades na segunda-feira e somente retornaram hoje à tarde, depois de o hospital fazer o pagamento da empresa, também atrasado. ``Para evitar um surto de infecçao hospitalar, enfermeiras e suas auxiliares fizeram limpeza das áreas mais críticas durante a paralisaçao', relatou a presidente do Sindicato dos Trabalhadores Técnico-Administrativos da Universidade Federal de Sao Paulo, Nilza Doja.
Apenas funcionários contratados do hospital participaram da paralisaçao. Até o fim da tarde, Ferraro nao tinha um balanço da greve. Segundo Nilza, cerca mil pessoas deixaram de trabalhar. A interrupçao, porém, afetou apenas a realizaçao de cirurgias. O atendimento ambulatorial funcionou normalmente.
O salário que deveria ter sido pago no 5.º dia útil do mês atrasou, segundo Ferraro, por razoes burocráticas. ``Houve uma mudança na forma de pagamento e um erro no sistema de identificaçao', explicou. O dinheiro, porém, hoje mesmo ficou disponível para funcionários. O pagamento do 13.º salário, contudo, vai depender da aprovaçao de um empréstimo. ``Nossa previsao é a de que até o dia 15 o dinheiro seja liberado'. Funcionários reúnem-se amanha pela manha para decidir se continuam ou nao com o movimento.
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