Já o sindicato dos servidores da saúde (Sindsaúde) afirmou que oito hospitais, 17 Unidades Básicas de Saúde (UBSs) e o Laboratório Santa Cecília aderiram á paralisação nesta quinta-feira. Em nota oficial, a Secretaria afirmou que "nenhum outro hospital do Estado apresentou qualquer problema de atendimento em decorrência da greve".
A categoria ainda realizou uma passeata em frente à sede da Secretaria. De acordo com a entidade, apenas 27 grevistas compareceram ao protesto. "Refletindo, portanto, a baixa adesão ao movimento iniciado na última sexta-feira" – segundo o órgão.
A Secretaria de Saúde voltou a frisar que os servidores que não comparecerem ao serviço por conta da paralisação vão perder o Prêmio Incentivo deste mês, gratificação oferecida por assiduidade e produtividade no trabalho.
O governo do Estado argumenta que não pode conceder o reajuste salarial reivindicado pela categoria por causa da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF). São Paulo gasta 48,01% do seu orçamento com o pagamento de servidores, atingindo o chamado o limite prudencial. A "crise econômica que assola o país" é outro fator citado pelo governo para vetar o aumento.
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