O dissidente iraniano Akbar Ganji foi hospitalizado no domingo, depois de 37 dias de greve de fome. Ganji foi condenado em 2001 a seis anos de prisão depois de ter escrito um artigo no qual questionava várias autoridades do regime em relação a uma série de mortes de intelectuais e escritores.
Os pedidos em favor de sua libertação se multiplicaram, da parte do presidente George W. Bush, da União Européia e de organizações internacionais de defesa dos direitos humanos. O dissidente afirmou que só dará fim à sua greve de fome quando obtiver sua libertação sem condições.
A preocupação por seu estado de saúde cresce a cada dia. No dia 10 de julho, o dissidente, que só toma água e açúcar, disse ter perdido 22 kg desde o início de seu protesto.
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