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Lula pede serenidade na atuação da Polícia Federal
05/06/2007 | 23:15
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O presidente Lula reagiu com tranqüilidade ao noticiário político-policial da Operação Xeque-Mate e da busca e apreensão feita pela Polícia Federal na residência do irmão, Genival Inácio da Silva, o Vavá, em São Bernardo. Lula pediu “serenidade” nas investigações da PF, mas disse que a polícia fez com o irmão Vavá, por quem o presidente disse ter “um carinho extraordinário”, o que, “com determinação judicial, vale para qualquer um dos 190 milhões de brasileiros”.

Em Nova Délhi, Índia, assessores informaram que Lula não gostou de saber com atraso de dez horas da operação da PF – o que não era verdade, uma vez ele recebeu o primeiro alerta na quinta-feira da semana passada. Pela versão dos assessores, Lula teria sido um dos últimos a saber do episódio, por um telefonema a 1h de segunda-feira (16h30, horário de Brasília). A PF bateu à porta de Vavá por volta das 6h30 (hora de Brasília).

REPERCUSSÃO
O presidente em exercício, José Alencar, defendeu o irmão mais velho de Lula. “Sinceramente, conheço o Vavá. Não acredito que ele esteja envolvido com coisas desse tipo”, disse Alencar.

O escândalo é destaque dos principais jornais argentinos. O Clarín estampou que “no Brasil, envolvem um irmão de Lula num caso de corrupção”. O Ambito Financiero destaca que, no caso que tem 77 detidos, Vavá ainda não foi preso. O La Nación classificou as acusações contra o irmão mais velho de Lula de “duras”.



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