A capital Mônaco-Ville é agitada e abriga as principais construções, como o palácio de Rainier III, a catedral e o centro administrativo. Os jardins exóticos, com mais de 6 mil variedades de plantas oriundas de diversas partes do mundo, são uma atração à parte.

Nesta área antiga, que deu origem ao principado fundado em 1297 pela dinastia dos Grimaldi, ficam ainda o museu e o maior centro oceanográfico do mundo, fundado pelo príncipe Alberto I, em 1910. La Condamine, outro ponto do principado, situa-se entre Mônaco-Ville e Monte Carlo. Na Idade Média, este termo era usado para designar terras cultiváveis.

Hoje, a parte baixa do território tem uma longa avenida à beira-mar, uma grande marina e a igreja de São Devoto, onde, em 26 de janeiro, uma procissão celebra o dia do santo. E mais: abriga a rua Grimaldi, cheia de lojas e butiques.

Monte Carlo é a parte mais conhecida e badalada de Mônaco. Reúne o famoso Cassino, as vilas dos vips e as lojas das grifes mais chiques do planeta.

O Cassino, principal atração, foi inaugurado em 1862, mas desde 1856 o jogo já era livre no principado. O prédio que o abriga foi edificado em 1878 pelo arquiteto francês Charles Garnier, também autor do projeto Ópera de Paris, na França.

As salas de jogos, a exemplo de toda a construção, são luxuosamente decoradas. Para freqüentar o salão principal, são exigidos traje passeio completo e taxa de US$ 50 por pessoa. Um conjunto de esportivos como Ferrari, Porsche e Lamborghini completa a atmosfera milionária.

Na praça em frente ao Cassino e ao Hotel Monte Carlo, respira-se requinte. À noite, visitantes impecavelmente vestidos e recheados de jóias ganham ruas e bares – boa parte deles com música ao vivo (brasileira, inclusive).

Andar por aquela área pode ter ainda uma conotação especial para quem aprecia automobilismo. Difícil imaginar como pedaços estreitos de asfalto, acostumados ao vaivém de ricaços, viram, num domingo por ano, o circuito de rua mais famoso da Fórmula 1.