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Alckmin administra queda sem vender ativos do governo
Das Agências
14/10/2001 | 21:15
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O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, afirmou domingo que está administrando a queda de arrecadação tributária paulista de R$ 1,2 bilhão sem precisar vender ativos do governo para compensar a perda. A afirmação foi feita durante a inauguração do Infocentro, que oferece acesso gratuito à internet, no bairro Jardim Ângela, Zona Sul de São Paulo.

Alckmin apontou o racionamento de energia, a crise argentina e a retração econômica – devido aos atentados terroristas nos Estados Unidos – como as principais causas da queda na arrecadação. “Pela primeira vez, não precisamos vender um patrimônio do Estado. Tínhamos apenas a Cesp Paraná, mas sua venda foi suspensa por causa da crise de energia”, disse.

O governador acrescentou que não há uma previsão de data para que a Cesp seja colocada novamente à venda. Ele falou sobre o assunto ao ser questionado se a queda da arrecadação pode prejudicar a candidatura em 2002 do PSDB para o governo paulista. “Governar com dinheiro é mais fácil, mas adquirimos experiência fazendo ajustes”, disse.

Alckmin destacou que o déficit público este ano em São Paulo será nulo e que está entregando um grande volume de obras e também medidas para a área social, como o Centro de Detenção Provisória (CDP) de Limeira, que será entregue amanhã, e o Projeto Cidadão, que oferece R$ 60 para famílias carentes. Inicialmente, 50 mil famílias serão beneficiadas. “Se tivesse mais dinheiro, seria ótimo, mas não tendo vamos trabalhar do mesmo jeito, com mais esforço”, comentou.

Alckmin voltou a dizer que não é candidato em 2002 ao governo do Estado de São Paulo. “Decisão para cargo majoritário não é fruto de vontade pessoal, é decisão coletiva, que será tomada em momento oportuno”, afirmou.

O governador disse que “não há demora do PSDB” na definição de seus candidatos, especialmente para a Presidência. Para ele, os partidos de oposição “têm outro cronograma” e devem lançar as candidaturas mais cedo.




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