Radiografia completa da economia regional, a revista Quem é Quem no Grande ABC 2005 será lançada oficialmente nesta quinta-feira durante café da manhã na Mansão Padoveze, em Santo André, a partir das 8h. As 76 páginas da revista – que vai ser encartada no Diário na edição deste domingo, dia 28 – trarão os balanços financeiros referentes ao ano passado de 345 empresas e o perfil de cada segmento econômico. A publicação também será enviada para cerca de 5 mil empresas da região. Já o evento de quinta-feira deverá receber a presença de cerca de 700 empresários, que acompanharão a palestra do especialista em gestão empresarial e professor universitário Waldez Luiz Ludwig.

Tradicional guia de referência sobre o setor privado e o termômetro da atividade econômica das sete cidades, a publicação chega ao seu sexto ano mostrando novidades.

A General Motors, de São Caetano, é o destaque, assumindo a primeira colocação do ranking das empresas do Grande ABC. Com um resultado dos mais expressivos obtidos em 2004 – um dos melhores de sua história –, a montadora comemora os seus 80 anos tomando a liderança da pentacampeã Volkswagen, de São Bernardo, que foi a principal empresa regional nos cinco ano anteriores.

Na área petroquímica, também há mudanças. Âncora das economias de Santo André e Mauá, o Quem é Quem 2005 identificou a PQU (Petroquímica União) subindo do 9º lugar de 2003 para a 7º posição entre as maiores no ano passado, mostrando dinamismo e alta capacidade de adaptação a novas circunstâncias, características presentes na maioria das empresas da região.

Economia forte – O Quem é Quem deste ano também mostrará a força da região quando o assunto é geração de empregos. As estatísticas da publicação mostrarão que de janeiro a dezembro do ano passado foram criados um total de quase 50 mil novas vagas – das quais 17 mil somente na indústria – números que reforçam a posição do setor produtivo do Grande ABC no cenário econômico nacional.

Todos esses números só reforçam a capacidade produtiva de uma região que tem o quarto potencial de consumo do país, mesmo enfrentando as grandes dificuldades surgidas nos anos 90 com a abertura da economia e com a globalização.