Os documentos apontam que para recuperar as cidades serao necessários pelo menos R$ 18,2 milhoes.
O prefeito de Barra do Piraí, Mário Sérgio do Nascimento calcula que vá gastar entre R$ 8 milhoes e R$ 10 milhoes. Bairros inteiros ficaram alagados, 15 mil moradores desalojados, duas pontes foram destruídas e 60% da cidade está sem água desde segunda-feira. "As estaçoes de captaçao de água ficaram submersas e muitas bombas queimaram", contou o prefeito. "Vou pleitear a verba federal porque nao tenho dinheiro para fazer todas as obras; aliás, cidade nenhuma tem".
O problema mais grave em Barra Mansa, na avaliaçao da prefeita Inês Pandeló, é a contençao de uma encosta que ameaça desabar no bairro 9 de Abril sobre cerca de 40 casas.
Se a encosta for abaixo, levará com ela parte da rodovia federal 393 que passa pelo local. Em abril de 98, uma parte desta encosta caiu, destruindo dezenas de casas. "A área é bastante perigosa e está me tirando o sono", afirmou Inês. "Especialmente agora, quando o sol aparece, o terreno seca e há a risco de rachar e cair".
A prefeita enviou nesta quarta mesmo à Presidência da República o cálculo do custo com as obras emergenciais, em torno de R$ 6,4 milhoes.
Somente para a contençao desta encosta sao necessários R$ 2 milhoes, segundo cálculos da prefeitura. Existem no município pelo menos outros quatros pontos de risco. Uma ponte de pedestres sobre o Rio Paraíba do Sul, no centro da cidade, foi destruída pelas chuvas.
O custo da reconstruçao é de R$ 1,5 milhao. "É uma ponte mais cara porque ela passa um duto de água potável", explicou a prefeita.
Outras duas pontes caíram no distrito de Rialto. A Secretaria de Saúde, que ficou completamente inundada, contabilizou prejuízos de R$ 300 mil em medicamentos e R$ 65 mil em equipamentos. A inundaçao atingiu 1.200 residências. O fornecimento de água da cidade foi restabelecido e até quinta-feira à tarde o abastecimento deverá estar totalmente normalizado.
Resende - O prefeito de Resende, Eduardo Meohas, calcula que precisará de R$ 3,8 milhoes para construir casas, recuperar encostas e drenar rios e canalizar córregos.
Os 700 quilômetros de estradas rurais do município estao intransitáveis e, por isso a produçao diária de 200 mil litros de leite nao é escoada desde segunda-feira. "Agora estamos na etapa de contabilizar perdas; nao temos mais desalojados", afirmou.
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