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Governo questiona estudo de mortalidade infantil da Unicef
Do Diário OnLine
Com Agência Brasil
12/12/2006 | 14:48
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O Ministério da Saúde questiona a metodologia do estudo divulgado pelo Unicef (Fundo das Nações Unidas para a Infância) sobre a taxa de mortalidade de crianças abaixo de cinco anos.

Segundo o ministério, as regras utilizadas provocam uma estimativa que superestima a taxa de mortalidade infantil. Eles também alegam que a Unicef não divulgou o método usado para esta estimativa e, também, não buscou qualquer discussão com a área técnica do Ministério da Saúde.

A diferença entre a estatística divulgada pela Unicef e o dado oficial do governo é de cerca de quatro óbitos a menos a cada amostra de mil nascidos vivos.

A tendência do índice no Brasil, segundo o Ministério da Saúde, é de queda desde 1996, quando passou de 33,7 mortes por mil nascidos vivos para 22,58 óbitos por mil nascidos vivos em 2004. Uma redução de 33%.


Segundo o Ministério da Saúde, a metodologia utilizada pelo governo para medir a mortalidade infantil leva em conta um consenso com a Ripsa (Rede Interagencial de Informações para a Saúde), da qual fazem partes diversas instituições, como a Opas (Organização Pan-Americana da Saúde), o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), a Faculdade de Saúde Publica da USP (Universidade de São Paulo), a Fundação Seade, e a Fundação Oswaldo Cruz.



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