Uma das siamesas que estão sendo submetidas a uma cirurgia para separá-las, nesta quarta-feira, poderá morrer, pois apresenta um problema cardíaco.

"A siamesa Angela Corina sofre de uma anomalia cardíaca, que poderá ter um desfecho indesejado", disse em entrevista coletiva um dos 24 médicos que participam da cirurgia, Mario Herrera.

As siamesas Angela Corina e Angela Leticia Piló, de família indígena, nasceram unidas pelo abdome, no último dia 23 de junho, em Sololá. A operação começou nesta manhã, e deverá levar de seis a oito horas, indicou Herrera.

A separação das siamesas é a segunda realizada em um hospital da Guatemala. A anterior aconteceu em 1985, e as gêmeas, unidas pelo tórax, não sobreviveram.

Em 2001, nasceram na Guatemala gêmeas unidas pela cabeça, que foram separadas um ano mais tarde, nos Estados Unidos. Sua recuperação foi lenta, mas aceitável, segundo os médicos.