O Fórum de Competitividade da Cadeia de Transformadores Plásticos, lançado quinta-feira pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, deverá expandir a indústria regional. Os programas que deverao beneficiar as empresas do setor também vao atingir o Grande ABC. Esta é a expectativa do presidente da Associaçao Brasileira da Indústria do Plástico (Abiplast), Merheg Cachum. "O Brasil inteiro será beneficiado. Mas no Grande ABC, como o setor plástico é muito representativo, este impacto deverá ser percebido com mais rapidez", disse.

O fórum prevê que 6.313 empresas do país cumpram 17 metas para incrementar a indústria de transformaçao e torná-la mais competitiva até 2008. Entre essas metas, as entidades representativas do setor se comprometeram em modernizar e aumentar a capacidade produtiva de toda a cadeia - investimentos que deverao demandar US$ 17,7 bilhoes -; reverter o déficit na balança comercial, que, segundo dados de 1999, foi de US$ 600 milhoes, para um superávit de US$ 500 milhoes; e aumentar o faturamento da transformaçao plástica dos atuais US$ 8,8 bilhoes (1999) para US$ 18 bilhoes (2008).

Para o presidente do Sindicato dos Químicos do Grande ABC, Sergio Novais, um dos pontos primordiais no fórum é a facilidade para financiamento do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). A instituiçao programou financiar entre 50% e 60% dos investimentos previstos para a indústria de transformaçao plástica, o que representará um total de US$ 1 bilhao ao ano. "O pequeno empresário, que em geral nao consegue crédito, terá o aval das entidades e poderá obtê-lo. Com isso, haverá renovaçao do maquinário das indústrias, contrataçao de funcionários e mais competitividade."

Novais comentou que na próxima reuniao do Grupo de Trabalho do Setor Petroquímico e Plástico da Câmara Regional do ABC, as metas do fórum serao discutidas. "Teremos de encontrar uma forma de fazer com que estas medidas cheguem aos empresários."