A decisão ocorreu na última segunda-feira, dia 27, em um tribunal federal no Brooklyn, em Nova York, nos Estados Unidos. O veredito aconteceu depois de um julgamento que começou no dia 18 de agosto e incluiu 50 testemunhas.

Ainda segundo a revista, promotores processam R. Kelly e sua equipe, composta por gerentes, seguranças e assistentes desde 1999. Eles afirmam que: eles viajaram pelos Estados Unidos e pelo exterior para se apresentar em casas de shows e para recrutar mulheres e meninas para se envolverem em atividades sexuais ilegais com Kelly.

De acordo com as acusações, o cantor teria exigido que as vítimas seguissem regras. Elas não tinham permissão para sair do quarto, comer ou ir ao banheiro e não podiam olhar para outros homens. Além disso, R. Kelly também foi acusado de ter atividades sexuais com meninas menores de 18 anos de idade, de não divulgar uma doença sexualmente transmissível que contraiu, e de produzir pornografia infantil.

Para a revista, Gerald Griggs, advogado de várias vítimas, afirmou:

- Foi uma longa jornada para muitos dos acusadores e seus familiares. Meus clientes lutam desde 2017, e alguns outros lutam há 20 anos. Hoje, as vozes das mulheres negras foram ouvidas em alto e bom som. Este é um processo para obter justiça, e elas aguardam ansiosamente a sentença, bem como seus outros três julgamentos. Hoje, a justiça foi feita para Robert Sylvester Kelly.

Vale lembrar que este foi o segundo julgamento do cantor por acusações sexuais. Ele já havia sido absolvido em 2008, quando foi acusado de fazer pornografia infantil.