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Distribuidoras de gás serão investigadas por formação de cartel
Do Diário OnLine
Com Agências
28/08/2002 | 20:22
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O ministro da Justiça, Paulo de Tarso Ribeiro, afirmou nesta quarta-feira que existem indícios de formação de cartel pelas principais distribuidoras de gás de cozinha do país. Após reunião com o diretor-geral da Agência Nacional do Petróleo (ANP), Sebastião do Rego Barros, o ministro determinou a apuração das suspeitas pela Secretaria de Direito Econômico (SDE), do Ministério da Fazenda.

Com o levantamento semanal de preços, feito pela ANP, foi identificada uma possível conduta comercial uniforme. "Essa conduta não é prerrogativa de um setor. Nós temos suspeitas de que, hoje, os indícios estão um pouco mais na área de distribuição, mas já estiveram ou podem estar no setor de revenda. Todos serão objeto de investigação por parte da agência e da secretaria", esclareceu o ministro.

Por meio deste levantamento, a ANP verificou que o preço do botijão de gás nas revendas e distribuidoras caiu menos do que o esperado. A redução média foi de 6,1%, enquanto o governo esperava uma queda de 12,4%, a mesma imposta à Petrobras no início do mês. "Se houver cartel, o consumidor está sendo lesado e o governo não poderá tolerar isso", afirmou Paulo de Tarso.

A Secretaria de Acompanhamento Econômico (Seae), também do Ministério da Fazenda, já recomendou à SDE a abertura de processo administrativo para averiguar a combinação de preços entre oito distribuidoras do Triângulo Mineiro. São elas: Agip do Brasil, Supergasbrás, Minasgás, Nacional Gás Butano, Shell Gás, Copagaz, Ultragás e Onogás.

Com informações da Agência Brasil




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