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Carcereiros pediram purgante e glicose para Fernando, diz Esdras
Do Diário OnLine
10/01/2002 | 20:52
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Em conversa com o deputado Luiz Eduardo Greenhalgh, da Comissão de Direitos Humanos da Câmara Federal, Esdras Dutra Pinto afirmou que um agente carcerário ligou para a família pedindo que levassem para o seu irmão, o seqüestrador Fernando Dutra Pinto, leite de magnésia, purgante e glicose.

De acordo com o deputado, que visitou Esdras no Carandiru na tarde desta quinta-feira, um funcionário que se identificou como Richard ligou no dia 31 para Antônio Sebastião Pinto, pai de Fernando, e alegou que o seqüestrador estava passando mal devido à ingestão de carne de porco.

Segundo Greenhalgh, o purgante e o leite de magnésia baixam a imunidade e a glicose pode mascarar rastros de envenenamento.

Esdaras também repassou ao deputado o nome de oito funcionários que estariam envolvidos com o espancamento de presos no Centro de Detenção Provisória do Belém. O irmão do seqüestrador ainda afirmou que Fernando passou dez dias na solitária depois de ser agredido por agentes do presídio.

Greenhalgh e o deputado Orlando Fantazzin, que também esteve no Carandiru, pretendem pedir ao delegado seccional da Zona Leste, Roberto Avino, que ele ouça o funcionário identificado como Richard, Esdras e o pai dos seqüestradores.




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