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Embaixador brasileiro visita região do conflito no Suriname
27/12/2009 | 10:33
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O embaixador do Brasil no Suriname, José Luiz Machado e Costa, vai neste domingo para Albina, a 150 quilômetros de Paramaribo, para avaliar a extensão do ataque violento que ocorreu na última quinta-feira, véspera de Natal, contra um grupo de aproximadamente 80 brasileiros. Costa integra uma missão composta por oito pessoas, entre elas autoridades surinamesas, que têm por objetivo investigar o episódio. O grupo é escoltado pela PM (Polícia Militar).

Até o meio-dia, a informação da Embaixada é de que o ataque deixou 25 brasileiros feridos, sete em estado grave, e um surinamês morto. Mas esses dados devem ser confirmados apenas no fim da tarde, após a visita que a missão fará ao hospital onde estão os brasileiros feridos. Já o Itamaraty confirmou até agora nove brasileiros feridos. A informação foi transmitida ao Itamaraty pelo consulado geral do Brasil em Caiena, capital da Guiana Francesa.

Ainda não foi confirmada a notícia de que brasileiros teriam sido mortos no ataque, embora o padre José Vergílio, que atende a comunidade local, tenha relatado a morte de pelo menos sete pessoas.

O ataque contra os brasileiros teria sido, segundo o embaixador, uma represália à morte de um morador local, integrante do grupo étnico marron, supostamente assassinado por um garimpeiro brasileiro. Cerca de 300 marrons teriam atacado os brasileiros estabelecidos nas redondezas, usando facões. Há relatos de estupros e uma mulher grávida teria perdido o bebê.

Missão diplomática - A FAB (Força Aérea Brasileira) autorizou na manhã de hoje a decolagem de um avião Brasília para o Suriname. A aeronave leva dois diplomatas brasileiros - um assessor da Secretaria-Geral, especializado em apoio humanitário, e um outro, da Subsecretaria-geral das Comunidades Brasileiras no Exterior. O avião deve pousar na capital, Paramaribo, nesta tarde.




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