O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, sanciona, no dia 23 de março, a polêmica e esperada lei de reforma do sistema de saúde norte-americano, avaliada em US$ 940 bilhões.

O projeto amplia a cobertura de saúde para 32 milhões de segurados, cobrindo 95 % de todos os norte-americanos. O texto foi aprovado por pequena margem: 219 votos a favor e 212 contrários - eram necessários 216 votos, no mínimo.

"Hoje, após quase um século de tentativas. Hoje, após mais de um ano de debate. Hoje, após todos os votos terem sido computados, a reforma dos seguros de saúde tornou-se lei nos Estados Unidos da América", disse Obama, na cerimônia de assinatura da lei, realizada no salão leste da Casa Branca.

O pacote teve de passar novamente pela Câmara e pelo Senado para alguns ajustes, dentre os quais alterações em alíquotas de impostos e no Medicare, além da redução do corte de impostos sobre planos de seguro-saúde de alto custo, em uma mudança que passará a valer em 2018. Outra modificação amplia os subsídios para a compra de seguros-saúde privados.