Nos últimos 11 meses, foram instaurados mais de 30 inquéritos na capital relativos a pirataria de TV a cabo. Os principais acusados sao falsos instaladores, comumente ex-funcionários das empresas de TV paga e técnicos em eletrônica. A Globocabo, que seria alvo da ligaçao clandestina no caso de Liana, divulgou nota nesta sexta-feira lamentando a detençao da dona de casa, mas alertando para o risco de prisao decorrente de instalaçoes falsas. A pena pode ir de 2 anos a 8 anos, segundo a empresa.
O diretor-técnico da Associaçao Brasileira de Telecomunicaçoes por Assinatura (ABTA), Antônio Joao, informou que a legislaçao que proíbe o roubo de corrente da rede elétrica (artigo 55 do Código Penal) é aplicada nos casos de pirataria de TV paga pela ausência de lei específica. "Já houve incidentes semelhantes no Rio", declarou, informando que até agora houve cerca de dez prisoes.
A ABTA vem veiculando anúncios contra a pirataria nos canais fechados, mas Antônio Joao admite que falta uma campanha maciça na TV aberta, rádio e imprensa. A estimativa da Globocabo é que existam 100 mil ligaçoes clandestinas em Sao Paulo, do total de 180 mil em todo o Brasil, com presença forte também no Rio e Belo Horizonte.
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