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Brasil atinge 194 milhões de celulares
19/11/2010 | 07:39
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A Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) anunciou ontem que o País ultrapassou a marca de mais de um celular por habitante, índice superior ao de países como a França, os Estados Unidos e o Japão.

Segundo o presidente da agência, Ronaldo Sardenberg, o fato foi constatado ao se confrontar os dados de linhas móveis habilitadas até 31 de outubro - 194.439.250 celulares - com o número de aproximadamente 193,595 milhões de habitantes fornecido pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

"O aumento do serviço de telefonia móvel representa segurança, conforto, acesso à informação, geração de empregos e facilidade em pagamentos eletrônicos", afirmou Sardenberg. A nova marca deixa o País na oitava posição mundial em proporção de celulares por habitante.

Os primeiros são: a Rússia, com 1,62 celular por habitante; a Itália (1,43); o Vietnã (1,38); a Alemanha (1,37); o Reino Unido (1,33); a Espanha (1,21); e a Tailândia (1,07). O Brasil aparece com o índice de 1,004, logo à frente da França, dos Estados Unidos e do Japão.

Segundo Sardenberg, a Anatel trabalha para que a qualidade acompanhe a evolução do número de linhas. "Via qualidade e via competição que se baixam os preços", afirmou.

As unidades da Federação com maior índice de celulares por habitante são: o Distrito Federal (1,7), São Paulo (1,17), Mato Grosso do Sul (1,14), o Rio de Janeiro (1,11) e o Rio Grande do Sul (1,08). O Maranhão (0,56), o Piauí (0,74), o Pará (0,75) e a Bahia (0,79) têm os menores índices.

VIRTUAL - Ontem, também foi anunciada a criação do Operador Virtual, serviço que possibilitará bancos e redes varejistas atuarem no mercado de telefonia móvel. Segundo o conselheiro da Anatel João Rezende, empresas coligadas, controladas e controladoras das operadoras de origem poderão atuar como credenciadas para oferecer o serviço, o que vai aumentar a competição no mercado de telefonia móvel no Brasil.

Nesse caso, a Net, por exemplo, poderia oferecer serviços da Claro junto com os pacotes da internet e de TV por assinatura. "Nós entendemos que o credenciado é apenas uma empresa que vai atuar para expandir a oferta (do serviço). E a rede varejista do Brasil é muito grande", disse Rezende.




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