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Polícia investiga morte de ex-diretor do Carandiru em Taubaté
Do Diário OnLine
24/10/2005 | 21:46
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A Polícia Civil de Taubaté está investigando o assassinato do ex-diretor da Casa de Detenção do Carandiru, José Ismael Pedrosa, ocorrido na tarde de domingo. Pedrosa foi morto a tiros logo após votar no referendo sobre a comercialização de armas no país.

Nesta segunda, a polícia começou a colher depoimentos de testemunhas que viram o assassinato. Pedrosa foi perseguido de carro pelos criminosos e tentou despita-los, mas entrou numa rua na contramão e invadiu de ré a garagem de uma casa, derrubando o portão. Os ocupantes do outro veículo se aproximaram e dispararam vários tiros contra ele.

A possibilidade de morte por vingança é considerada. Em abril de 2001, a filha de Pedrosa foi seqüestrada por integrantes do PCC (Primeiro Comando da Capital). Os seqüestradores exigiram para libertá-la a soltura de um líder da facção.

Pedrosa era diretor do Carandiru em outubro de 1992, quando 111 presos foram mortos durante a invasão da Polícia Militar para conter uma rebelião. O episódio ficou conhecido como o ‘massacre do Carandiru’. O ex-diretor chegou a ser julgado pelo crime, mas foi absolvido pela Justiça.



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