Para o ano 2000, a perspectiva é de elevar esse montante para 200 milhoes de litros. "Existe demanda reprimida no mercado interno e isso nada mais é do que um incentivo para as indústrias se expandirem cada vez mais", comentou ele. Segundo dados da Abecitrus (Associaçào Brasileira de Exportadores de Citros), apenas 1% do suco industrializado fica no país e a maior parte ainda é utilizada para a fabricaçao de refrigerantes. Para Ademerval Garcia, no entanto, essa tendência está prestes a começar a mudar. "O consumo de suco pasteurizado tem regis trado avanços extraordinários, principalmente depois que as indústrias de leite, como Parmalat e Nestlé se interessaram pelo negócio", disse.
O interesse das indústrias de leite se explica. As máquinas utilizadas na fabricaçao do suco pastateurizado sao as mesmas da pasteurizaçao do leite. "O ideal é que essas empresas entrem no mercado, porque é muito difícil novas fabricantes surgirem do nada, devido ao elevado investimento necessário", avaliou. Ele disse ainda que a campanha pelo consumo de laranja no mercado interno poderá ter a longo prazo efeito na elevaçao da média de consumo de suco per capita no país, por ano, que hoje é de 20 litros contra 40 litros nos Estados Unidos e 11 litros na Europa.
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