Um porta-voz da Polícia Federal declarou nesta terça-feira que os minerais estavam em um barco de carga e passageiros e foram confiscados sem resistência.
Os agentes federais afirmam que existe uma rota clandestina de pedras preciosas e semipreciosas de Manaus com destino à cidade de São João Del Rey, em Minas Gerais, onde são polidas para serem exportadas aos Estados Unidos ou vendidas no mercado interno.
A polícia acredita que as pedras foram retiradas ilegalmente da reserva indígena pelos próprios tucanos, que criaram uma cooperativa, chamada Cooperindio.
O diretor do Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM), Fernando Burgos, garantiu que os índios não tinham autorização para extrair os minerais, atividade exclusiva do Estado, segundo ele.
A tantalita, de acordo com Burgos, é um mineral muito importante, com uma pequena taxa de radioatividade, usado na fabricação de componentes para telefones celulares, já que é um bom condutor. Os 300 kg de tantalita foram avaliados em R$ 4,5 mil.
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