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Efeito Robinho deixa Corinthians em alerta para o clássico
Raphael Ramos
Do Diário do Grande ABC
31/07/2005 | 08:51
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Para o Corinthians, enfrentar o Santos com Robinho é sinônimo de derrota ou, no máximo, empate. Nos quatro anos em que o atacante santista enfrentou o clube, jamais perdeu - foram oito jogos, com seis vitórias do Santos e dois empates. Um dos triunfos foi inesquecível para os santistas, na final do Campeonato Brasileiro de 2002, que pôs fim ao jejum de 18 anos sem títulos do time da Vila Belmiro, com direito a pedaladas do craque diante do lateral Rogério. No entanto, o tabu diante do Peixe antecede a Era Robinho. A última vitória corintiana sobre o rival praiano foi em 28 de outubro de 2001.

Para o técnico do Corinthians, Márcio Bittencourt, a volta de Robinho se torna uma grande preocupação: sua equipe já sofreu 29 gols em 15 jogos e tem a terceira pior defesa do torneio. O treinador corintiano deve montar o time com três zagueiros. Marinho atua na vaga de Marcelo Mattos, suspenso, ao lado de Betão e Sebá. Se optar pela manutenção do 4-4-2, o volante Wendel entra no time, mas terá de jogar recuado para ajudar a defesa.

O elenco também ligou o sinal de alerto com a presença de Robinho no clássico, principalmente porque o time busca a sexta vitória consecutiva no Nacional de olho num tropeço da Ponte Preta para que possa alcançar a liderança. "Ele (Robinho) até pode decidir o jogo, vai depender da nossa marcação. Se conseguirmos neutralizar para que a bola chegue o menos possível no Robinho, ele não será tão ativo", disse o goleiro Fábio Costa, companheiro do atacante santista no time campeão brasileiro de 2002, coincidentemente sobre o próprio Corinthians.

Mundial - A taça do Campeonato Mundial de Clubes da Fifa que o time ganhou em 2000 não será mais usada pelo entidade para premiar a equipe que conquistar o torneio, que em dezembro voltará ser disputado depois de cinco anos de inatividade.

Sábado, durante os sorteios das chaves do Mundial realizado em Tóquio, no Japão, a Fifa apresentou o novo troféu, totalmente remodelado. O ganhador ficará com a taça por aproximadamente um ano e terá de devolve-la para a Fifa às vésperas do sorteio dos confrontos do torneio seguinte. De acordo com o regulamento do Mundial, "a Fifa é responsável por gravar no troféu do campeonato o nome do clube ganhador" e a equipe campeã ficará em definitivo apenas uma réplica da taça.

O presidente do Corinthians, Alberto Dualib, mesmo sem ter conhecimento do regulamento do Mundial, defende a confecção de um novo troféu e chegou a criticar a qualidade da taça entregue em 2000 para o clube. "Eles (Fifa) devem fazer um novo troféu, pois aquele é muito pobre", afirmou o dirigente.

A edição de 2000 foi a primeira tentativa da Fifa de organizar um torneio mundial interclubes. A entidade escolheu o Brasil como país sede e promoveu os jogos em São Paulo e no Rio Janeiro. O Corinthians mandou seus jogos no estádio do Morumbi e foi o primeiro colocado de sua chave, na qual enfrentou Real Madrid (Espanha) Raja Casabanca (Marrocos) e Al Nassr (Arábia Saudita). Na decisão, o Timão venceu o Vasco nos pênaltis no Maracanã.




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