O presidente George W. Bush admitiu que autorizou pessoalmente uma das agências de inteligência mais secretas do mundo, a NSA (Agência de Segurança Nacional americana), a realizar operações de espionagem clandestinas nos Estados Unidos contra pessoas "conhecidas por seus vínculos com a Al-Qaeda". Cerca de 30 escutas secretas foram feitas desde os atentados de 11 de setembro de 2001, sem a autorização da Justiça.

"Nas semanas que se seguiram aos atentados contra nosso país, autorizei a NSA, conforme o direito americano e a Constituição, a interceptar as comunicações internacionais de pessoas conhecidas por seus vínculos com a Al-Qaeda e com organizações terroristas às quais estão associadas", afirmou Bush durante seu discurso semanal por rádio.

Bush afirmou que o programa é altamente secreto e crucial para a “segurança nacional”. O programa de espionagem gerou polêmicas no país, pois agências de segurança, como a CIA e a NSA, geralmente são proibidas de atuar dentro dos EUA.