Morador de Sto.André, S.Bernardo, Diadema e Mauá tem melhor custo-benefício no que paga
Quatro das sete cidades da região estão entre líderes em qualidade de vida com o menor custo de impostos municipais do Estado de São Paulo. Segundo o IRTM (Índice de Retorno do Tributo Municipal), da Assertif, consultoria especializada na mineração de créditos tributários, Mauá ocupa a 13ª colocação, com nota 65,8, imediatamente seguida por São Bernardo, que acumula 65,6 pontos. Já Diadema está em 18º lugar, com nota 63,2, e Santo André está na 19ª posição, com 63,1 pontos em uma escala que vai até 100. Um bom resultado reflete na capacidade de atrair negócios e moradores.
O índice é baseado no IDGM (Índice de Desafios da Gestão Municipal) da Macroplan, que considera uma fórmula composta por indicadores de educação, saúde, segurança, saneamento e sustentabilidade. No caso dos critérios educacionais, são analisados o número de matrículas em todos os ciclos do nível básico e notas do Ideb (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica), exemplifica José Guilherme Sabino, sócio-fundador da Assertif. “(São indicadores que medem) O quanto foi gasto do PIB municipal na oferta de bons serviços municipais que, assim, refletem na qualidade de vida oferecida aos cidadãos”, explica.
Sabino destaca que investir na qualidade de vida cria um círculo virtuoso nas cidades. “Quanto mais seguro é o município, mais atrativo será para empresas e turismo. Quanto melhor sua educação, mais profissionais competentes serão formados para contribuir com o crescimento local. Quanto melhor a saúde pública, menos dispêndios com tratamentos onerosos serão necessários no futuro, ou seja, investir em qualidade de vida é garantir um desenvolvimento sustentável”, assinala. Ele adiciona que a população conhecer está relação de custo-benefício é uma das ferramentas para cobrar o poder público.
O IRTM considera não apenas o resultado de cada setor, mas também a receita tributária e o PIB (Produto Interno Bruto) municipal, portanto, indica quanto da riqueza local é tomada pelas prefeituras para prestar os serviços. Assim, duas cidades com desempenho igual no IDGM ou no IDH (Índice de Desenvolvimento Humano), mas com receitas tributárias diferentes, terão notas distintas no IRTM. “Aquela que consegue o mesmo resultado cobrando menos dos seus moradores tem um retorno melhor, pois obteve algo similar com menor proporção de riqueza tomada”, detalha Sabino.
Atenção! Os comentários do site são via Facebook. Lembre-se de que o comentário é de inteira responsabilidade do autor e não expressa a opinião do jornal. Comentários que violem a lei, a moral e os bons costumes ou violem direitos de terceiros poderão ser denunciados pelos usuários e sua conta poderá ser banida.