Política Titulo Diadema
PV evita crítica a José Augusto sobre filho candidato

Pré-candidato ao Paço, Michels espera por composição, apesar de tucano se esquivar acerca de aliança no 1º turno

Raphael Rocha
do Diário do Grande ABC
24/05/2012 | 07:02
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Pré-candidato à Prefeitura de Diadema pelo PV, o vereador Lauro Michels evitou entrar em atrito com o ex-deputado estadual José Augusto da Silva Ramos (PSDB), que cogita lançar seu filho, Gabriel de Oliveira Ramos, caso não conquiste aval judicial para entrar na corrida eleitoral ao Parque do Paço. "Não vou criticar. Acho que poderia haver a composição, mas se o Zé Augusto acha salutar para a democracia, é a visão dele", afirmou o verde.

Michels é considerado, junto a articuladores do ex-deputado, como um dos responsáveis pelo fato de José Augusto não ter conseguido a reeleição à Assembleia Legislativa, em 2010. O vereador, ao lado do correligionário Márcio Paschoal Giudicio, o Márcio da Farmácia (PV), optaram por apoiar a candidatura de Orlando Morando (PSDB). Por conta disso, José Augusto tem se mostrado irredutível em aderir à campanha de Michels no primeiro turno.

"O Gabriel é inteligente, bom advogado. Nunca participou da vida política, sempre ficou voltado ao setor privado. Mas seria legal vê-lo na eleição", avaliou Michels. A deputada estadual Regina Gonçalves, principal articuladora da candidatura do PV em Diadema, não se pronunciou sobre as movimentações na trincheira tucana.

 

À espreita - O presidente do PT de Diadema, Josemundo Queiroz, o Josa, mostrou desconfiança da articulação de José Augusto. "Faz parte da estratégia deles (PSDB) para ganharem tempo. Vejo que não há projeto consolidado para lançar o filho do Zé Augusto", disse Josa, se referindo ao imbróglio jurídico em que o tucano está inserido. O ex-deputado chegou a viajar para Brasília para acompanhar de perto processos no STJ (Superior Tribunal de Justiça) que podem enquadrá-lo na Lei da Ficha Limpa. Segundo articuladores da candidatura de José Augusto, a mudança na cabeça da chapa só se efetivaria se a Justiça cancelasse a participação do ex-parlamentar na eleição majoritária.

"Muitos subestimam o Zé Augusto, mas sabemos que ele é vingativo. Ainda não engoliu o que o Lauro e o Márcio fizeram em 2010. Nada me surpreende do lado de lá (oposição)", emendou o dirigente petista.




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