A onda de extorsões é investigada conjuntamente pela Secretaria de Justiça do Espírito Santo e pela Secretaria de Administração Penitenciária do Rio de Janeiro. Segundo a polícia capixaba, as ligações são feitas via celular por bandidos presos no complexo penitenciário de Bangu (RJ).
O delegado Muriam Rocha, da divisão anti-seqüestros da polícia capixaba, explicou à TV Globo que os nomes das vítimas são escolhidos em listas telefônicas. Após uma breve investigação sobre a vida da pessoa a ser extorquida, os bandidos iniciam as ligações com as ameaças.
Uma empresária que não quis se identificar, em entrevista à TV Globo, contou que foi vítima da extorsão recentemente e teve de gastar cerca de R$ 4 mil em créditos para celulares. Ela relatou que foi orientada a comprar vários cartões, cujos códigos de recarga foram repassados por telefone.
"Depois de passar os códigos, eles (os bandidos) disseram: 'você pega esses cartões, pica tudo direitinho e joga fora. Agora a senhora está na nossa lista da paz'.", relatou a vítima.
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