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Craisa faz hora extra hoje e espera triplicar venda de flores

Mercado de plantas adequa horário para atender à demanda do Dia dos Namorados

Flavia Kurotori
Do Diário do Grande ABC
11/06/2021 | 00:01
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Celso Luiz/ DGABC


O mercado de flores da Craisa (Companhia Regional de Abastecimento Integrado de Santo André), que atende o Grande ABC, a Zona Leste da Capital e a Baixada Santista, espera triplicar as vendas em comparação a um dia normal. Um dos principais motivos é o fato de o mercado ser realizado às sextas-feiras, exatamente às vésperas do Dia dos Namorados, celebrado amanhã.

"A flor é muito delicada, é um produto nobre, e tem que ser fresca. Nossas expectativas são as melhores”, afirma Reinaldo Messias, superintendente da Craisa. Além disso, ele destaca que o distanciamento requerido pela pandemia devolveu o prestígio de enviar flores como um presente. No cenário mais otimista, a projeção é vender igual à mesma data em 2019.

Para atender à demanda, hoje, os clientes do mercado de flores terão uma hora a mais para fazer as compras, das 16h às 21h. Último levantamento da Craisa, de maio, indicou que o preço das principais espécies buscadas para a data está estável com tendência de baixa, embora possa haver elevação com o aumento da demanda. A dúzia da rosa de cabo longo estava, em média, R$ 50; o maço de crisântemo, R$ 20, e o maço de cravo, R$ 15.

Alessandra Evangelista, proprietária da Lavanda Flores, em Diadema, espera receber hoje as encomendas para amanhã, já que os casais costumam deixar a compra de arranjos e buquês para a última hora. “Não sabemos o que esperar (em relação ao volume de vendas), com a pandemia, é uma caixa de surpresas”, diz.

NO PAÍS

O mercado de flores e plantas ornamentais está otimista para o Dia dos Namorados, esperando ampliação de até 15% nas vendas em comparação a 2019, já que 2020 foi fortemente prejudicado pelo início da pandemia do novo coronavírus. A data representa 8% do faturamento anual do setor. A projeção do Ibraflor (Instituto Brasileiro de Floricultura) considera o Dia das Mães deste ano, quando as floriculturas e produtores viram a demanda crescer entre 10% e 12% no País.

Inclusive, Kees Schoenmaker, presidente do Ibraflor, estima que a tendência é que o setor se destaque cada vez mais, dado que as pessoas estão percebendo a importância das flores como um presente que desperta emoções. “Em um momento de valorização dos sentimentos, as flores e plantas tornam-se cada dia mais essenciais em nossos lares e para demonstrar o nosso afeto, respeito e admiração pelas pessoas que amamos”, afirma.




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