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Jungmann diz que ministros não deveriam depor neste momento
Do Diário OnLine
Com Agência Brasil
07/11/2006 | 21:01
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O vice-presidente da CPMI (Comissão Parlamentar Mista de Inquérito) dos Sanguessugas, Raul Jungmann (PPS), voltou a questionar o calendário de depoimentos estabelecido pela comissão, que nesta terça-feira ouviu as explicações de Barjas Negri, ex-ministro da Saúde. Na quarta-feira, será a vez de Humberto Costa e Saraiva Felipe, que também já comandaram a Saúde. José Serra não apareceu para depor nem apresentou justificativa, segundo Jungmann.

O deputado considera contraproducente tomar os depoimentos dos ex-ministros antes de ouvir as pessoas diretamente envolvidas e de fazer uma análise mais profunda dos documentos em poder da CPMI. Para Jungmann, se houvesse a inversão dos depoimentos os parlamentares estariam “em condições muito mais qualificadas” para questionar os ex-ministros.

Quanto à acareação proposta pelo deputado Eduardo Valverde (PT) entre Barjas Negri e os empresários Abel Pereira e Luiz Antônio Vedoin, o vice-presidente da CPMI limitou-se a afirmar que é favorável a “tudo que vier a contribuir para lançar luz sobre todos os episódios, efetivamente”.

O deputado Fernando Gabeira (PV), um dos sub-relatores da comissão, disse que o depoimento de Barjas foi muito mais “pedagógico” do que investigativo.

“Esclareceu algumas coisas mas, como tenho dito, os depoimentos dos ex-ministros não vão trazer um grande caminho de incriminação deles. Mesmo porque a Polícia Federal e a Justiça Federal já estão trabalhando nisso”, afirmou o parlamentar.



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