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Comissão aponta negligências no caso dos reféns de Beslan
Da AFP
28/12/2005 | 10:32
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Várias falhas e negligências na maneira como as autoridades trataram a tomada de reféns de Beslan, na Ossétia do Norte, que deixou 331 mortos em setembro de 2004, foram apontadas nesta quarta-feira pela comissão do Parlamento russo que investigou o caso.

O presidente da comissão, o senador Alexandre Torchin, revelou as primeiras conclusões da investigação. "Na manhã de 1º de setembro (poucas horas depois da invasão do comando terrorista) já se sabia o número exato de reféns, mas se continuou falando que havia 354".

"A lista de falhas e negligências é longa", acrescentou Torchin diante dos deputados e senadores russos.

"A tragédia poderia ter sido evitada. As autoridades locais administraram as operações com negligência e despreocupação, o que permitiu aos terroristas executar seus planos de maneira melhor", disse.

"A tomada de reféns poderia ter sido evitada se as forças de segurança tivessem seguido as determinações do ministério do Interior, em Moscou, que havia advertido as autoridades da república russa da Ossétia do Norte sobre projetos terroristas".

A comissão de investigação parlamentar foi criada no final de setembro para responder à comoção provocada pela tomada de reféns mais mortífera da história.

No total, 1.128 crianças, professores e pais de família foram feitos reféns por 32 terroristas no dia de volta às aulas depois das férias de verão.

A tomada de reféns terminou no dia 3 de setembro de 2004 com a morte de 331 pessoas (sem contar a de 31 terroristas), incluindo 186 crianças.




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