Política Titulo Diadema
Filippi volta a propor aumento zero, mas Sindema rejeita paralisação

Gestão petista evocou de novo lei sancionada por Bolsonaro para alegar que não pode mexer na folha de pagamento, além de situação crítica financeira

Júnior Carvalho
Do Diário do Grande ABC
22/05/2021 | 00:35
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O governo do prefeito de Diadema, José de Filippi Júnior (PT), voltou a propor reajuste zero nos salários dos servidores. Em nova reunião com o Sindema (Sindicato dos Funcionários Públicos de Diadema), na quinta-feira, a gestão petista evocou de novo lei sancionada pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido) para alegar que não pode mexer na folha de pagamento.

Embora contrário à tese do governo Filippi, o Sindema rejeitou paralisação como forma de protesto. Durante assembleia realizada ontem, a categoria aceitou dar colher de chá à gestão petista e aguardar cumprimento de promessa de avanço nas negociações, embora já tenha se passado dois meses da data base do funcionalismo (março). Por outro lado, o Paço diademense sinalizou positivamente para a possibilidade de reajuste no vale-refeição e para adequar pisos salariais de algumas categorias.

Na assembleia, servidores chegaram a defender abertamente paralisação, mesmo que parcial, mas a maioria concordou com a tese da direção do Sindema de que ainda é cedo para cruzar os braços. Decidiram, assim, apostar na pressão sobre os vereadores para cobrar apoio político em caso de eventuais quedas de braço com Filippi.

Ao Diário, o Paço alegou “que a situação financeira da Prefeitura é crítica, em razão dos impactos da pandemia na economia da cidade, além da herança deixada pela gestão anterior”, do ex-prefeito Lauro Michels (PV). A administração sustentou ainda que encaminhou à Câmara projeto que institui a mesa permanente de negociação coletiva, proposta que inclui na legislação municipal a obrigação de o Executivo negociar com o Sindema. 




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