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‘Não Oprime que eu grito!’ abriu Carnaval sob chuva
Angela Martins
Especial para o Diário do Grande ABC
12/02/2006 | 09:49
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Nem a chuva que caiu na manhã deste sábado desanimou os passistas do bloco carnavalesco Não oprime que eu grito!, formado pelo GTO (Grupo de Teatro do Oprimido), de Santo André, que abriu o Carnaval da cidade. Cerca de 80 pessoas saíram da Concha Acústica, no Centro, e percorreram o calçadão da rua Coronel Oliveira Lima.

Com máscaras e fantasias confeccionadas pelos próprios integrantes, inspirados no frevo pernambucano e nos bonecos gigantes de Olinda, o bloco brincou o Carnaval ao som de frevo e antigas marchinhas, entoadas pela Banda Lira de Santo André.

Formado por usuários dos núcleos do atendimento psicossocial, Centros de Referência da Pessoa com Deficiência e do Idoso, entre outras entidades, o bloco tem por objetivo a interação com a comunidade. “Queremos despertar o sentimento de tolerância com o diferente. Por isso, trabalhamos com a cultura popular, nossas raízes e memórias afetivas”, disse o coordenador do GTO, Armindo Rodrigues.

Caracterizado de bumba-meu-boi e desfilando  pela segunda vez no bloco, o aposentado Alfredo Rodrigues, 80 anos, levou ritmo para quem assistia a passagem dos foliões. “O grupo é ótimo. Melhor não tem”, afirma. Uma veterana do bloco, a atriz Helena Bento, 35, exibiu um visual bem feminino, com peruca e vestido lilás. “O nome da fantasia é Olga Regina e simboliza o movimento das mulheres da cidade, o Fe-Menina”, conta.



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