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Termina sem acordo audiência sobre trabalho escravo em Unaí
Do Diário OnLine
Com Agências
27/10/2004 | 13:07
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A Vara do Trabalho em Unaí (MG) realizou nesta quarta-feira uma audiência sobre o uso de trabalho escravo nas fazendas da família Mânica. A reunião foi presidida pela juíza Paula Guerra Gama e contou com a participação de procuradores e do curador Pedro Araújo, nomeado para representar os réus. Não houve acordo.

Os fazendeiros Norberto Mânica, Luiz Antônio Mânica e Celso Mânica, e o arregimentador de mão-de-obra José Iomar Pereira dos Santos são apontados na ação como responsáveis pela afronta à legislação trabalhista. Eles foram multados em R$ 3 milhões, mas sugeriram negociar o valor.

Na audiência desta terça-feira juíza determinou a realização de perícias nas fazendas da família Mânica para verificar a situação dos trabalhadores. Uma nova audiência foi marcada para março de 2005.

Os irmãos Norberto e Antério Mânica (prefeito eleito de Unaí pelo PSDB) são acusados também de envolvimento no assassinato de três fiscais do trabalho e um motorista na cidade em janeiro deste ano. As vítimas investigavam o trabalho escravo na região quando caíram em uma emboscada.




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