O presidente do CNE, Francisco Carrasquero, leu um comunicado do organismo ressaltando que essas declarações, dadas no domingo por um dos principais líderes da CD (Coordenadoria Democrática), Enrique Mendoza, "criam confusão, intranqüilidade". Além disso, buscam "preparar o terreno para que, na referida data, haja alteração da ordem pública".
Segundo as leis eleitorais da Venezuela, é proibido emitir estimativas pela imprensa até que o CNE divulgue seu primeiro boletim oficial.
No comunicado, o presidente do CNE advertiu os veículos de comunicação para que não se antecipem ao órgão, sob pena de sofrer fortes sanções que incluem até o fechamento da empresa. "O CNE não hesitará em ativar mecanismos legais para sancionar os culpados", frisou Carrasquero.
Um porta-voz da CD, Alberto Quirós Corradi, explicou nesta segunda que a intenção de Mendoza era deixar claro que a oposição "não está disposta a deixar que sejam confiscados os resultados e seu direito a ser informada".
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