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Adjunto de S.Bernardo não vai voltar para o MEC
Loli Puertas
Do Diário do Grande ABC
16/10/2009 | 07:47
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Celso Luiz/DGABC


O secretário-adjunto de Educação e Cultura de São Bernardo, Rafael Cunha e Silva, afastado da função em 9 de outubro, vai continuar na Prefeitura. À disposição do município desde o início do ano, Cunha e Silva foi requisitado pelo MEC (Ministério da Educação) a retornar a sua função de origem.

Com o pedido do órgão, a Prefeitura foi obrigada a exonerá-lo para não cometer ilegalidade, já que não é permitido por lei exercer funções cumulativas.

Segundo a secretária de Educação e Cultura de São Bernardo, Cleuza Repulho, os trâmites legais foram realizados e a administração enviou ao MEC requerimento para colocar, novamente, Cunha e Silva à disposição do município. "O MEC e a Prefeitura já conversaram. Agora, é apenas uma questão burocrática."

Cleuza não soube informar quanto tempo levará para que o adjunto retorne. "Assim que tivermos o aval do MEC, a Prefeitura tomará todas as medidas legais para o retorno de Rafael."

A publicação da exoneração do funcionário, publicada pelo órgão oficial Notícias do Município, será anulada assim que chegar o parecer formal do ministério.

Para Cleuza, ter um profissional como Cunha e Silva ao lado é um privilégio do qual ela não vai abrir mão. "A Educação do município só tem a ganhar tendo um gestor público como Rafael. Trabalhamos muitos anos juntos e ele é um ótimo profissional", garante Cleuza.

Em 2002, Cunha e Silva trabalhava como diretor na Secretaria de Educacão e Formação Profissional de Santo André, comandada por Cleuza. Em 2004, durante a gestão João Avamileno, assumiu como secretário-adjunto.

Quando foi convidada pelo prefeito Luiz Marinho a assumir a mesma Pasta em São Bernardo, Cleuza levou o fiel escudeiro e braço-direito.

RIACHO GRANDE - Os cuidados legais que foram tomados com o secretário-adjunto da Pasta da Educação, Rafael Cunha e Silva, não foram tomados no início do governo petista de Luiz Marinho, quando Fausto Landi - irmão do vereador Fábio Landi (DEM)- assumiu a Subprefeitura de Riacho Grande.

À época, Fausto era funcionário concursado da Fundação Casa - antiga Febem - e na data de sua nomeação ele ainda não tinha pedido licença ao Estado.

O fato criou mal-estar, pois ele chegou a acumular as duas funções públicas.




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