Para os que ainda têm este pensamento, o presidente do clube, Nairo Ferreira de Souza, tem a resposta na ponta da língua. A ordem é “não deixar a peteca cair”. Para ele, a meta é trabalhar e trabalhar. “Acontece que o São Caetano não é nenhum time de cunho político, que poderia servir de plataforma eleitoral. Por isso, temos convicção de que vamos conseguir manter essa evolução com a naturalidade que vem ocorrendo desde a sua fundação, há 11 anos”, rebate.

Nairo Ferreira de Souza bate na tecla de que o “clube só gasta dentro do orçamento, nenhum tostão a mais, e com muito planejamento”. O dirigente lembra que as peças estão sendo substituídas. Tanto que o raciocínio do presidente encontra respaldo de acordo com as últimas decisões da diretoria que contrata reforços para cada perda do elenco. O clube se desfez de Zinho, Leto, Claudecir e Adhemar, entre outros, mas trouxe Simão, Sinval, Romualdo, Marlon, Franklin e Magrão. E a diretoria promete mais.

O prefeito Luiz Olinto Tortorello prestigia o futebol profissional da cidade investindo no esporte e nas reformas que deixaram o estádio Anacleto Campanella como um dos mais completos do Estado.

Os fracassados – Entre os times que subiram meteoricamente e caíram sem maiores explicações estão o Bragantino, campeão paulista em 1990 e vice-campeão brasileiro no ano seguinte, a Internacional de Limeira, campeã paulista em 1986, e o Novorizontino, equipe que sagrou-se vice-campeã paulista em 1990. O time de Bragança, por exemplo, sempre foi comandado pela família Chedid.

Devido às seguidas brigas entre os irmãos, grandes político e empresários, a equipe de futebol quase foi extinta. Hoje, a cidade vive apenas de lembranças do bons tempos uma vez que o time está na segunda divisão estadual e sem perspectiva de que volte a ser forte.