A equipe de Jundiaí era considerada favorita para o confronto com o alvinegro de Campinas, mas foi a Ponte que começou melhor e marcou já aos 13 minutos, com Weldon aproveitando uma confusão na área adversária. Em desvantagem no placar, o Paulista foi para o ataque e abriu espaço para contra-ataques.
Em um erro de saída de bola, Weldon recebeu no mano-a-mano com a zaga adversária. Ele conseguiu invadir a área e foi derrubado pelo goleiro Márcio, que substituiu o contundido Rafael. Piá bateu o pênalti aos 36 e ampliou.
Segundo tempo- A classificação parecia longe para o time do treinador Zetti, que voltou do intervalo disposto a ir com toda a força para o ataque. A Ponte Preta teve espaço para definir o jogo, mas o desperdiçou e viu Lucas diminuir para o Paulista aos 25 minutos: 2 a 1.
O gol animou a torcida e o time de Jundiaí. Dois minutos depois, após uma bela tabela Aílton chutou bem da entrada da área e empatou. A partir daí, as duas equipes mostraram bastante equilíbrio.
Quando o jogo já estava quase aos 47 minutos do segundo tempo, o lance mais polêmico. O lateral ponte-pretano André Cunha recebeu livre dentro da área e marca, mas o árbitro Paulo César de Oliveira acompanhou a sinalização do bandeira e marcou impedimento.
As imagens de TV mostraram que o zagueiro Asprila, que não participava do lance, dava condição para o jogador da Ponte Preta. Os dirigentes da equipe de Campinas protestaram muito, mas de nada adiantou.
Prorrogação- O desgaste dos atletas tornou a partida aberta na prorrogação. Os dois times criaram boas chances de gol, mas Danilo colocou o Paulista pela primeira vez na frente aos 11 minutos do primeiro tempo, aproveitando uma saída de gol atrapalhada do goleiro Lauro.
O gol abalou a Ponte Preta. O goleiro Lauro, contrariando o treinador Estevam Soares, partiu para o ataque nos escanteios do segundo tempo da prorrogação — mesmo faltando mais de dez minutos para o fim do jogo.
Na primeira chance, o Paulista desperdiçou o contra-ataque com o gol vazio. Na segunda, aos seis minutos, Aílton teve calma para driblar a zaga e marcou um belo gol — o quarto do time da casa no jogo.
A Ponte partiu para o desespero e ainda diminuiu aos 11, com André Cunha. Mas já era tarde. O Paulista agora espera seu adversário, que sai da partida entre Portuguesa Santista e Palmeiras, no domingo.
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