A empresa que leiloou objetos de Michael Jackson e sua família nos Estados Unidos indicou nesta sexta-feira que arrecadou entre "US$ 1,5 milhão e US$ 2 milhões", e prometeu organizar outra venda.

"Embora o total ainda tenha de ser calculado, a Universal Express acredita que a arrecadação desta primeira venda é de entre US$ 1,5 milhões e US$ 2 milhões", destacou a empresa em um comunicado.

A Universal Express havia comprado por cinco milhões de dólares estes milhares de objetos da família Jackson após a falência de um sócio do músico. Mas um porta-voz da empresa prometeu uma segunda venda.

Roupas e vários pertences do ex-astro do pop Michael Jackson foram vendidos por mais de US$ 15 mil, na noite de quarta-feira, em um leilão dedicado ao artista e sua família em Las Vegas (Nevada, oeste), enquanto outros objetos foram adquiridos por algumas centenas de dólares.

Um terno de seda preta com apliques dourados, usado por Michael Jackson durante suas apresentações nos anos 1980, quando estava no auge da carreira, foi arrematado por US$ 17 mil, enquanto outro metalizado foi vendido por US$ 19 mil, o preço mais alto do leilão, segundo resultados divulgados pela internet.

Um terceiro terno, vermelho, usado pelo auto-intitulado "rei do pop" e que lembra os trajes da guarda do Palácio de Buckingham, foi muito disputado e finalmente foi comprado por US$ 9 mil. Uma camisa roxa, usada na turnê do álbum "Bad", no fim dos anos '80, superou os US$ 1mil.

Um troféu entregue pela emissora MTV pela canção "We are the world" alcançou a soma de US$ 16 mil, enquanto um disco de ouro, recebido pelas vendas do álbum "Off the wall", foi arrematado por US$ 11 mil, a mesma cifra paga pelo disco de ouro de "I want you back", dos "Jackson 5", o grupo musical formado pelos irmãos Jackson.

Todos os objetos estavam em um depósito de um sócio falido de Michael Jackson. Seus credores ficaram com os itens e, apesar da oposição declarada pelo cantor na semana passada, foram postos à venda após um acordo amigável.

O cantor, que fará 49 anos em breve, abandonou há dois anos seu rancho Neverland e vive reservado depois de morar por um tempo no Bahrein, após ser declarado inocente pela Justiça americana, em junho de 2005, do crime de abuso sexual de um menor, pelo qual ele corria o risco de ser condenado a 20 anos de prisão.