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Subdiretor assassinado estava sendo investigado
06/03/2004 | 20:34
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  O assassinato do subdiretor do presídio de Bangu I, Wagner Vasconcellos da Rocha, pode ter sido encomendado por traficantes. O chefe da Polícia Civil do Rio, delegado Álvaro Lins, admitiu neste sábado que o subdiretor vinha sendo investigado há seis meses pelo serviço de inteligência, sob suspeita de fechar um acordo para fuga de bandidos.

As investigações apontavam que Rocha receberia R$ 5 milhões para facilitar a entrada de armas e granadas no presídio, além de facilitar um plano de fuga. O chefe de segurança de Bangu I também está sendo investigado porque, segundo Álvaro Lins, “poderia estar envolvido nessa trama”.

Rocha foi assassinado na manhã da última quinta-feira em São João de Meriti, na Baixada Fluminense. “Tínhamos informação de tentativas de fuga com colaboração de agentes da polícia e uma delas envolvia o subdiretor”, disse Lins.

Ele afirmou, entretanto, que ainda não há como afirmar que houve conexão entre a morte de Rocha e um possível acordo entre ele e os traficantes. Segundo ele, os “prováveis mandantes” do assassinato do subdiretor seriam os mesmos traficantes que estariam tramando a fuga: Marcinho VP, Elias Maluco e Marquinhos Niterói.




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