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Os trabalhadores da empresa química Inaflex, de São Bernardo, estão em greve geral, desde ontem. Os 45 funcionários reivindicam parcela adicional da PLR (Participação nos Lucros ou Resultados) de R$ 300 - atualmente em R$ 600 -, o que daria valor total de R$ 900; além do vale-refeição de R$ 10, com 20% em desconto em folha - benefício não concedido pela empresa.
Segundo o diretor do Sindicato dos Químicos do ABC, Antonio Odésio, a empresa só dará resposta sobre a PLR no dia 29. Em relação ao vale-refeição, a companhia propõe o valor de R$ 8, com 20% descontado em folha. "Por isso, os trabalhadores decidem continuar parados, o que prejudica a empresa, ainda mais quando há demanda de produção", avalia Odésio.
HISTÓRICO
O movimento teve início quarta-feira passada em protesto a pauta de reivindicação, com sete itens. A categoria solicitou a abertura de negociação.
Segundo o sindicato, a reunião com a empresa foi realizada no dia 17. Na ocasião foram discutidos cinco itens: SUR (Sistema Único de Representação); cartão farmácia; vale-refeição em dias de horas-extras; visita técnica e plano de cargos e salários.
Os dois pontos em que não houve acordo e resultou na decretação da greve ontem foram a PLR e o vale-refeição. Nova assembleia será realizada amanhã, às 7h.
Em contato por telefone, com a equipe do Diário, uma funcionária da Inaflex, informou que a empresa mantém a negociação e que não falaria sobre o assunto.
CAMPANHA
A categoria dos químicos tem data-base 1º de novembro. Em assembleia marcada para sexta-feira, os trabalhadores irão aprovar a pauta de reivindicações.
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