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Borges argumentou que o governo nao libera verbas para manutençao do hospital e a UTI móvel só traria problemas de caixa. Covas considerou a desculpa do diretor "um absurdo", mas admitiu que a ambulância poderá ir para outro lugar. O prefeito da cidade Jorge Faria Maluly (PFL) nao quis comentar a decisao.
O diretor regional de Saúde de Araçatuba, Armando Salineiro Júnior, considerou a atitude um gesto de insubordinaçao, já que esse sistema de atendimento faz parte da política da Secretaria da Saúde à qual o diretor Borges está vinculado.
De acordo com Salineiro, o Hospital de Mirandópolis tem no quadro de funcionários equipe preparada para assumir o comando da UTI móvel para trabalhar em turnos de 24 horas. Por isso considerou exagerado seu colega ter dito nao haver recursos para fazer operar o serviço. O assunto, na opiniao de Salineiro deverá ser decidido pelo secretário.
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