Dentre os denunciados está o presidente do Sindicato dos Revendedores de Combustíveis da Grande Florianópolis, Alexandre Carioni. Os demais acusados de cobrança abusiva pelo litro do combustível na regiao sao: Alecsander Garnieri, Cláudio Luís Pereira, Gilberto Rolim, José Cristóvao Vieira, Emílio Vieira, Zoélio Hugo Valente e Fausto Carioni, que, juntos, eram proprietários de 20 postos de gasolina na capital catarinense.

Segundo o promotor da Procuradoria de Defesa do Consumidor, Fábio Trajano, as investigaçoes foram feitas a partir da quebra do sigilo telefônico dos envolvidos na formaçao de cartel e quadrilha, que pressionam os demais postos da regiao a majorarem o preço do produto. ``Eles provocavam outros revendedores para que praticassem os preços definidos por eles. O líder da quadrilha era Alexandre Carioni, presidente do sindicato da categoria há 18 anos', acusou Trajano.

Em alguns postos da Grande Florianópolis, como no município de Biguaçu, o litro da gasolina estava sendo vendido a R$ 1,60. Com a açao do Ministério Público, a expectativa é de que os preços caiam para R$ 1,14. segundo Fábio Trajano. Outros municípios também estao sendo investigados pela Justiça, acusados de práticas abusivas no preço da gasolina. Em Criciúma, Sao Joaquim e Chapecó, houve quebra de sigilo fiscal dos revendedores proprietários de postos de combustíveis.

O presidente do Sindicato dos Revendedores de Gasolina da Grande Florianópolis, Alexandre Carioni, preferiu, ``por enquanto', nao falar sobre a denúncia feita pelo Ministério Público de Santa Catrina. ``Deve haver algum equívoco', comentou.