Não à toa também é conhecida como Friendly Island (ilha simpática): a peculiar dupla nacionalidade se reflete em uma atmosfera sorridente e em duas festas carnavalescas por ano. Em março, Saint Martin dança ao som de trios elétricos, muita cor e descontração. A parte holandesa segue o exemplo no fim de abril.
A ilha é, obviamente, muito mais que animação e Carnaval fora de época. Servida por 36 praias paradisíacas, faz a alegria dos afinados com os esportes e o lazer aquáticos. Como se não bastasse, sabores tropicais estendem-se a outras áreas. Os 75 km² desse ponto do Caribe Central reúnem mais de 300 pontos gastronômicos, comerciais e culturais. Tais ingredientes tornam a visita a Saint Martin um sonho, irresistível.
Dose dupla – Diz a lenda que a divisão definitiva de Saint Martin entre a França e a Holanda foi decidida em uma corrida. Saindo do mesmo ponto, um francês e um holandês cruzariam a ilha seguindo direções opostas e, quando se encontrassem, estariam demarcadas as fronteiras. O representante da Holanda teria levado, como companhia, um frasco de gim envelhecido – até hoje à venda na ilha; e o da França, um bom vinho de sua terra. O holandês, derrubado pelo alto teor alcoólico da bebida, teria perdido 11 km² para o adversário.
A coabitação não criou problemas, apenas deu origem a duas capitais com atrativos diversos. A francesa, Marigot, está repleta de restaurantes, feiras e bares. Já em Philipsburg pode-se observar a arquitetura crioula e fazer compras numa zona de taxa livre. Nas manhãs de quarta-feira e de sábado, a calçada do porto de Marigot é ocupada por um mercado tradicional, onde encontra-se um rico e criativo artesanato. Os restaurantes, bares e lojas da Marina Royale garantem um repertório variado de lazer. Quem tiver disposição para uma caminhada poderá chegar ao alto do morro onde está localizado o Fort Saint Louis, que oferece uma bela vista panorâmica da ilha.
À margem de uma praia encantadora, a holandesa Philipsburg não deixa a desejar. Destaca-se a Front Street, uma extensa avenida repleta de lojas em zona de livre comércio. A Old Street (Rua Velha) e a Court House (Tribunal de Justiça) conservam características culturais e arquitetônicas de época.
No roteiro de bares, o Reggae Café não pode ficar de fora, pois ali é possível encontrar uma pequena mostra da cultura rastafari presente em toda a ilha. Para o apreciador de um bom drinque, recomenda-se o big black banana, um coquetel à base de banana, abacaxi e coco misturados com rum preto.
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