Renata, que é casada com Mário Covas Neto, o Zuzinha, foi levada por um grupo de homens perto de sua casa, na avenida Brigadeiro Faria Lima, no Itaim Bibi, Zona Sul da capital paulista, quando estava em seu carro, um Toyota Corolla.

Os seqüestradores entraram em contato com a família da vítima para acertar o resgate e afirmaram que não sabiam de seu parentesco com o ex-governador. A vítima foi solta na zona Sul de São Paulo, após a entrega do dinheiro aos criminosos - o valor não foi divulgado pela polícia.

A polícia havia localizado o carro de Renata na manhã dessa quinta, no bairro de Campo Lindo, também zona sul. Ninguém foi preso. A Delegacia Anti-Seqüestro (DAS) investiga o caso.

O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, anunciou nesta sexta-feira que os responsáveis pelo seqüestro serão punidos. De acordo com o secretário de Segurança Pública do Estado, Saulo de Castro Abreu Filho, a polícia já tem pistas dos autores do crime, que não são “especializados” em seqüestro. O secretário afirmou que os criminosos devem ser presos ainda nesta sexta-feira.

Alckmin e Abreu Filho participaram nesta manhã da inauguração da 1ª Cia do Batalhão da Polícia Militar, em São Bernardo.

De acordo com a polícia, pelo menos um seqüestro-relâmpago acontece por dia em São Paulo. Os bairros de Perdizes e Pinheiros são os que mais registram essas ocorrências, com 58% dos casos. As abordagens ocorrem entre 18h e 21h, geralmente perto de caixas eletrônicos.

A polícia informou também que, apesar do alto número de seqüestros-relâmpagos, diminuiu de 218 em março de 2002 para 29 em março deste ano.