"Brasília conseguiu reduzir a 0,5% o índice de evasao escolar com esse programa e nossa meta é alcançar número semelhante", afirmou o secretário estadual de Educaçao, Hésio Cordeiro. No Estado, 20% dos alunos vindos de famílias muito pobres abandonam a escola.
As famílias consideradas em situaçao de pobreza absoluta começam a ser cadastradas em agosto, por postos volantes. Os candidatos ao programa vao preencher formulários, declarando renda, número de dependentes e condiçoes de moradia. Para se manter no programa, a família deve garantir que suas crianças freqüentem 90% das aulas. "É um estímulo ao desempenho escolar e ao mesmo tempo uma maneira de reduzir o trabalho infantil", disse Cordeiro.
O Bolsa-Escola vai começar em seis favelas - cinco da Tijuca, na zona norte carioca, e uma de Duque de Caxias, na Baixada Fluminense. O Morro do Salgueiro, na Tijuca, uma das favelas mais pobres da cidade e com alto índice de analfabetismo segundo dados da prefeitura, ficou de fora do programa. "O ex-governador do DF, Cristóvao Buarque, criador do programa, recomendou que começássemos com poucas famílias para acompanhar melhor", justificou Cordeiro.
O programa prevê parceria com o Sistema Nacional de Emprego (Sine), para orientar adultos desempregados, e com a Escola de Pais, criada pela 1ª Vara da Infância e Adolescência, para evitar maus-tratos às crianças pelos pais ou responsáveis. O governo vai destinar cerca de R$ 150 mil por mês para o Bolsa-Escola.
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