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Câmara investe na comunicação em Santo André
Vinícius Casagrande
Do Diário do Grande ABC
29/12/2001 | 17:06
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O presidente da Câmara de Santo André, vereador Carlinhos Augusto (PT), destacou que as principais realizações do primeiro ano do mandato estiveram relacionadas com formas de estreitar a comunicação com a população de Santo André. Nesse período houve 29 manifestações na tribuna da Casa de entidades e representantes da população que fizeram reivindicações e discutiram algumas questões polêmicas da cidade.

Para aumentar mais essa integração com a comunidade, Carlinhos decidiu fazer neste ano cinco audiências públicas em diferentes locais da cidade para apresentar o balanço das atividades legislativas de 2001. Mas a iniciativa não rendeu o esperado. As reuniões com a população tiveram pouca presença de público. Carlinhos, no entanto, está confiante que no próximo ano essas audiências tenham maior receptividade da população. Para ele, o problema foi a pouca divulgação e inovação nesse tipo de atividade.

Apesar de o Legislativo ter aprovado 83 dos 109 projetos que foram apresentados pela Prefeitura, os vereadores negam que tenha havido submissão. O presidente da Câmara afirmou que a aprovação dos projetos encaminhados pelo prefeito Celso Daniel (PT) é uma conseqüência do relacionamento com os membros do Executivo, que estiveram 21 vezes na Câmara para reuniões com os vereadores. Já o prefeito foi por duas vezes debater projetos com os parlamentares. “Temos cumprido nosso papel de vereador e todos os projetos do Executivo foram amplamente discutidos. A oposição nunca deixou de ser ouvida”, afirmou.

Entre as questões mais polêmicas, a Câmara criou três CEs (Comissões Especiais) para estudar detalhadamente alguns assuntos colocados para discussão dos vereadores. A primeira comissão foi constituída para acompanhar o projeto de instalação da usina termelétrica Capuava Cogeração, no Pólo Petroquímico.

Outra comissão que foi criada no Legislativo investigou denúncias de possíveis irregularidades estatutárias e administrativas da Fundação Santo André. A comissão trabalhou de abril a maio e ouviu os dirigentes do Centro Acadêmico da Fundação, autores das denúncias; o ex-representante da Câmara na instituição, Antonio Carlos Nardini; e o reitor da Fundação. A terceira comissão foi constituída para fazer estudos quanto à viabilidade técnica e econômica da instalação da TV Câmara.




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