Mercadante cobrou “responsabilidade pública” de Almeida Lima e disse que o relatório apresentado, que acusa Waldomiro de irregularidades na presidência da Loterj, é parcial e não conclusivo. “Como o relatório também era sigiloso, é evidente que nem o ministro (José Dirceu), nem o governo tinham conhecimento de seu conteúdo”.
O líder governista também criticou o fato de as denúncias terem se baseado em notícias arroladas no relatório, que não tem caráter conclusivo nem resultou em qualquer indiciamento até o momento.
Pirotecnia- A líder do PT no Senado, Ideli Salvatti (SC), se indignou com as acusações de Almeida. Ela lembrou que o pedetista prometeu provas contundentes da participação de Dirceu em irregularidades cometidas por Waldomiro, mas avaliou que o discurso do opositor não passou de “pirotecnia e estardalhaço”.
“A montanha rugiu, mas não pariu nem um rato”, filosofou Salvatti. A senadora avaliou que a postura do senador sergipano demonstra “a irresponsabilidade dos que estão apostando na paralisação do governo”.
Delegacia- Para o líder do PMDB no Senado, Renan Calheiros (AL), Almeida Lima quis transformar o Plenário do Congresso em uma delegacia de polícia. Ele acusou o relatório de parcial e disse que os parlamentares precisam ter responsabilidade com o país.
Para Calheiros, “denúncias vazias” somente colaboram para prejudicar a imagem do país no exterior.
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