Pimenta informou que o cartão pré-pago já é utilizado em outros países e pode ser uma forma de as concessionárias se precaverem contra a inadimplência. "Quando a Inglaterra proibiu o corte da energia, as empresas inglesas tiveram que arrumar uma saída, que foi o cartão pré-pago. Só que esse sistema ainda é muito caro, e até por isso não chegou aqui. Mas essa é uma tendência clara. No fim das contas, quem vai pagar caro é o consumidor que paga as contas em dia", argumentou.
No sistema pré-pago, segundo o superintendente, o usuário compra o cartão com a quantidade de quilowatts que desejar gastar, assim como funcionam os telefones celulares sem conta. "Com isso, não há como existir a inadimplência", afirmou.
"O Congresso tem sido muito ativo na questão da proibição dos cortes. O consumidor tem o direito de receber energia elétrica, mas ele também tem o compromisso do pagamento das tarifas. Isso é uma prestação de serviços. Se houver um aumento na inadimplência por causa de uma decisão dessas, as concessionárias do serviço no Brasil serão obrigadas a aumentar o valor da tarifa", concluiu Pimenta.
Atenção! Os comentários do site são via Facebook. Lembre-se de que o comentário é de inteira responsabilidade do autor e não expressa a opinião do jornal. Comentários que violem a lei, a moral e os bons costumes ou violem direitos de terceiros poderão ser denunciados pelos usuários e sua conta poderá ser banida.