"Nesse caso, nao sei se o prefixo vem antes ou depois dos zeros", afirmou. A dona de casa, moradora da zona norte do Rio, se mostrou esperançosa de que a concorrência derrube preços e melhore o serviço.
O médico José Barbosa, que mora e trabalha em Juiz de Fora (MG), considera-se esclarecido, mas admite que, para a maioria da populaçao, as coisas podem estar ainda confusas. "Nao precisava o ministro das Comunicaçoes, Pimenta da Veiga, ter ido para a televisao quinta-feira (1)por coisa tao pequena", disse. Com gastos de cerca de R$ 1.000 mensais com telefonemas, a maioria interurbanos, do consultório e de casa, Barbosa, que se opôs à privatizaçao das teles, agora espera que a modificaçao traga tarifas mais baixas.
"A estatal estava falhando, com custo acima do tolerável", afirmou o médico. Ele afirmou que pretende usar a Embratel, se seus preços ficarem iguais aos da Telemar, cujos serviços, em Minas Gerais, afirmou, deixam a desejar. "Acho que a qualidade piorou muito por aqui após a privatizaçao", reclamou.
A aposentada Zilah Ribeiro, de 68 anos, disse considerar boa a propaganda sobre a mudança, mas confessou que, se precisar fazer um interurbano, nao vai saber como fazer. "O que acontece é que ainda nao prestei atençao", afirmou ela, que mora no Rio de Janeiro. "Se eu tivesse de explicar a uma outra pessoa como fazer, nao saberia." Ela pretendia pedir ajuda a amigos e guardar reportagens do jornal sobre o assunto, para quando precisasse fazer interurbanos, e anunciou que vai optar pelo serviço mais barato, mas com uma condiçao: a qualidade. "Se o serviço for ruim, de que adianta custar menos?", perguntou. "Vou economizar de um lado e gastar de outro."
Outra aposentada, Ivanni Pires Nogueira, de 63 anos, disse que se considerava esclarecida sobre a nova forma de fazer interurbanos, mas admitiu que "no início, foi meio complicado, pois nao estava prestando atençao" às campanhas de esclarecimento na televisao. Ela é outra que avisa que com certeza vai escolher a operadora que cobrar tarifas mais baixas.
Atenção! Os comentários do site são via Facebook. Lembre-se de que o comentário é de inteira responsabilidade do autor e não expressa a opinião do jornal. Comentários que violem a lei, a moral e os bons costumes ou violem direitos de terceiros poderão ser denunciados pelos usuários e sua conta poderá ser banida.