Em 24 horas, três colonos foram encontrados mortos na Cisjordânia. Na terça-feira, o corpo de um deles foi encontrado baleado e apunhalado ao Sul de Nablus (Norte).

Na segunda-feira, um bebê palestino de quatro meses morreu atingido por estilhaços de obuses disparados por tanques israelenses contra um bairro de acampamento de refugiados de Jan Yunés na Faixa de Gaza.

Um homem denunciou, em telefonema anônimo, que a responsabilidade pela morte dos jovens israelenses era de um grupo militante islâmico. Ele afirmou que o atentado era uma vingança pela morte a tiros de um bebê palestino e pelo assassinato de um membro do Jihad, no sábado.

A polícia suspeita que o assassinato tenha sido cometido por palestinos, por motivação nacionalista.

Sharon fez um apelo para que o terrorismo acabe. "O primeiro-ministro exige que as autoridades palestinas cessem as atividades terroristas imediatamente e o incitamento de palestinos contra judeus conduzidos pela imprensa oficial da Palestina".

Segundo informações da Reuters, palestinos afirmaram que a polícia israelense nos assentamentos de Gaza e da Cisjordânia, terras que os palestinos desejam ver incorporadas ao seu Estado no futuro, alimentaram a violência que eclodiu em setembro do ano passado após o fracasso nas negociações de paz.

Até o momento pelo menos 408 palestinos, 77 israelenses e 13 israelenses árabes foram mortos em mais de sete meses de luta.

Suspeitos— As forças de segurança israelenses prenderam nesta quarta-feira mais sete palestinos suspeitos de participação no assassinato de dois colonos adolescentes no assentamento de Teqoa, Cisjordânia, informou uma fonte da segurança palestina.

Os suspeitos foram presos em casa, num povoado perto da colônia, indica a mesma fonte.

Horas antes, 18 suspeitos tinham sido presos, entre eles três pastores, em povoados palestinos perto de Teqoa.