Além das sessões, os vereadores vão participar ainda da audiência pública da Diretoria de Saúde e Vigilância Sanitária, que será logo depois das votações, apresentada pelo titular da pasta, José Auricchio Júnior.
Lido na última semana durante a sessão, o projeto que dará 3% de reajuste ao funcionalismo público da cidade gerou polêmica. O percentual concedido pela Prefeitura é considerado irrisório pela categoria, já que não resolve a questão do salário base estar abaixo do mínimo nacional, que é de R$ 240.
Segundo o presidente da Câmara, Paulo Pinheiro (PTB), apenas esse projeto causará uma certa polêmica. “Por isso, coloquei poucos itens na pauta, para não atrasar as sessões e, conseqüentemente, a audiência pública, que está marcada para as 19h.”
Há também na pauta um outro projeto do Executivo, que autoriza a Prefeitura a celebrar convênios com o Fundo Social de Solidariedade do Estado de São Paulo. Apesar de também estar entre os itens da sessão extraordinária, Pinheiro disse que é apenas uma questão de organização. “Já que convocamos outra sessão, votamos esse também para evitar acúmulo de projetos na próxima semana. Mas não tem urgência.”
A matéria, segundo Pinheiro, tem por objetivo criar uma linha entre o município e o Estado. “Com o convênio, a Prefeitura pode requerer verba ou qualquer outra ajuda ao Governo, que analisará a necessidade real”, explicou o presidente.
O projeto explica que o convênio objetiva o recebimento de recursos financeiros para desenvolvimento de projetos na área de assistência e desenvolvimento social.
Alvo de um inquérito, já arquivado, a audiência pública da Saúde será realizada nesta terça, às 19h. O promotor da Cidadania, Luiz Marcelo Bassi, abriu inquérito em janeiro, atendendo a uma representação do vereador Hamilton Lacerda (PT), que acusava o diretor José Auricchio Júnior de não fazer a devida divulgação do evento.
Além disso, dizia que a audiência teria sido realizada no gabinete do presidente da Câmara. No entanto, um mês depois, o inquérito foi arquivado pelo promotor, que alegou ter analisado a resposta da Prefeitura e não ter encontrado indícios de irregularidade.
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